Sexfone:

10 perguntas e respostas sobre o sexphone
Informações gerais

O que acontece no sexphone? Quem são as pessoas que ligam para o sexphone? Num sexphone só se fala e/ou simula sexo? Qual é o papel da operadora ou operador das linhas eróticas? Essas e outras perguntas serão respondidas aqui.

1- O que é o sexphone e para quem ele é indicado?

O sexphone é uma linha, habitualmente uma linha de custo acrescentado, para onde as pessoas podem ligar e ter conversas, de teor erótico ou não. É indicado, em primeiro lugar, para pessoas que gostam de falar ou ouvir ao telefone. Em segundo lugar, para pessoas que se excitam através da voz, a telefonicofilia, excitação através do telefone ou de conversas eróticas. O sexphone só costuma ser feito por telefone, com apenas a estimulação da voz. (Leia mais na pergunta nº 7).

2- Funciona?

Como eu contei no texto anterior, sobre a minha introdução ao sexphone, funciona. Eu até duvidaria, caso não tivesse trabalhado numa linha erótica. Entretanto, como habitualmente estava a ser contactada pelas mesmas pessoas, descobri que não iriam estar a gastar dinheiro caso não funcionasse, caso o sexphone não estivesse a lhes deixar satisfeitos.

3- Quem pode ligar para o sexphone?

Homens ou mulheres, independente da opção sexual, desde que sejam maiores de 18 anos. Caso tenha menos de 18 anos, eu, como operadora, sempre fui obrigada a desligar o telefone, mesmo quando recebia pagamentos antecipados. (A empresa onde eu trabalhava também recebia transferências bancárias, para tempos superiores a 15 minutos).

4- Quem são as pessoas que ligam para o sexphone, e o que procuram?

Cada pessoa pode ter o seu objectivo ao ligar para o sexphone, ou a sua particularidade. Por vezes ligavam homens querendo simular uma relação sexual. Por vezes ligavam pessoas querendo realizar fantasias. Havia casais que ligavam, para que eu ouvisse a relação sexual deles, ou até para que eu fornecesse dicas, que fosse uma instrutora do sexo alheio, via telefone. Algumas pessoas me ligavam e não queriam que eu falasse muito, queriam apenas que eu presenciasse, através do telefone, a sua masturbação, ou por vezes me contavam tudo o que se passava no filme erótico que assistiam. Algumas pessoas ligavam apenas para desabafar. Algumas queriam que eu contasse histórias. Ou seja, um atendimento nunca era igual ao outro, uma conversa nunca era igual, nunca havia rotina, porque os comportamentos e desejos eram muito variados.

5- O intuito do sexphone é apenas sexo? Só há simulação sexual no sexphone?

Não, o intuito não é apenas sexo. Muitas pessoas ligavam para desabafar, ou para ter conversas muito comuns, que muitas vezes nem estavam relacionadas com o sexo.

6- Qual é a utilidade de uma linha erótica?

Por mais que estejamos hoje cercados de novas tecnologias, cujo intuito principal é facilitar e agilizar as nossas tarefas, a verdade é que estamos cada vez mais sem tempo, ou sem disponibilidade. Em outros casos, nos aproximamos demasiadamente das máquinas, e nos afastamos do ser humano. A minha disponibilidade nem sempre é a sua disponibilidade. A minha abertura para determinado assunto nem sempre é exactamente a abertura que você tem para o mesmo. Vivemos de acordo com as normas de convivência, de acordo com os padrões, porque queremos que nos aceitem. No sexphone não há pudor. No sexphone você pode ser você mesmo, sem dar a sua cara, sem dar o seu nome, sem se comprometer, sem deixar de ser aceite por causa disso. No sexphone você pode se libertar e se encontrar.

7- Qual é a base principal do sexphone?

O principal no sexphone é a fantasia. Justamente por ser pelo telefone, por não estar frente a frente com ninguém, por não precisar de mostrar o seu rosto, por poder ser levado apenas por uma voz, o sexphone facilita a condução dessa fantasia, essa libertação e entrega ao momento. No sexphone não há uma webcam nem contacto físico entre os participantes, porque a base é justamente o estímulo pela voz. (Se prefere a estimulação visual, consulte por exemplo essa página de videochat e webcam erótica.)

8- Quem é o usuário do sexphone, em relação ao seu estado psicológico? O usuário do sexphone é um pervertido?

Toda perversão ou “desvio moral” depende muito do conceito de cada pessoa, sobre a forma com que ela lida com cada comportamento. O usuário do sexphone não costuma ser uma pessoa pervertida, mas uma pessoa que quer se libertar através do estímulo de uma voz. Pode ser uma pessoa comum, igual àquelas todas que lhe rodeiam. Pode ser simplesmente uma pessoa excitada, que quer usar a imaginação para chegar ao prazer. Pode ser uma pessoa carente, que quer conversar com alguém ou desabafar. Pode ser uma pessoa que, por não querer ter um contacto físico com outra pessoa de forma a não sentir que está a praticar uma traição, opta pelo sexphone, onde a libertação não contém contacto físico. Pode ser uma pessoa que gosta de se descontrair e de estimular a imaginação. Pode ser uma pessoa que gosta do estímulo da voz e gosta de experimentar outros prazeres que não dependem apenas da pele.

9- Qual é o papel da operadora ou do operador das linhas eróticas?

O operador ou operadora das linhas eróticas deve saber falar, saber estimular, saber compreender o que o usuário deseja, e para isso deve saber também ouvir. Isso não significa que o operador possua aquelas mesmas fantasias que aquela pessoa do outro lado da linha. Um exemplo: se liga uma pessoa que quer um banho dourado, o operador irá fazer toda a simulação do banho dourado, mesmo que na sua vida pessoal tal seja inconcebível. Porque, ao lidarmos com a fantasia, o primeiro passo é saber respeitar a fantasia alheia, como se fosse uma fantasia sua. Inclusive os próprios usuários do sexphone, nem sempre realizam todas aquelas fantasias que realizam apenas e exclusivamente através do telefone, justamente porque eles sabem que no telefone podem se libertar muito mais do que talvez na vida pessoal, no círculo social. Mas mesmo enquanto fantasia, no momento do atendimento a preocupação do operador será fazer com que aquela imaginação se faça verdade naquele momento ao telefone.

10- Você se masturbava quando trabalhava nas linhas eróticas?

A verdade é que não, eu não me masturbava. E não é porque algumas cenas não pudessem me excitar, porque se você se entrega à imaginação, o corpo logo responde. Mas porque eu trabalhava numa cabine aberta, sentada numa cadeira, com uma lista de palavrões na minha frente, tinha um instrutor atrás de mim a ouvir a conversa e a dizer o que eu tinha que repetir (pelo menos no princípio, enquanto era inexperiente). Ou seja, não havia espaço, nem clima para isso. Era trabalho, apenas trabalho, eu estava numa empresa. Entretanto, ainda me divirto pelo telefone, mas dessa vez posso me masturbar e me entregar à imaginação. Já fiz sexo por telefone com namorados. Já fiz sexo por telefone com clientes meus, que, na impossibilidade de poderem me visitar, recorriam ao estímulo da voz. Já fiz sexo por telefone até com desconhecidos, nas minhas horas vagas, e, tendo a total disponibilidade naqueles momentos combinados, sempre pude aproveitar muito mais desse tipo de estímulo do que quando trabalhava nas linhas eróticas.

Fantasias dos Homens

Conto eroctico





A água que esfriava fez com Fellicia e Gabriel saíssem da banheira e cada um enxugou o outro, enrolando-se os dois na felpuda e grande toalha, ficando ali enrolados, com os corpos nus encostados e unidos pelo longo beijo. Os cérebros deles agitavam-se em reações químicas, afetados pela excitação que estavam sentindo um pelo outro, fazendo disparar o complexo sistema de descarga hormonal, o hipotálamo aumentando o tônus do desejo sexual, secretando mais e mais hormônios sexuais, estrógeno nela e testosterona nele, e em ambos a adrenalina, preparando-os para a atividade sexual, levando-os a seduzir o outro e aumentar a emoção do amor que os unia. O sistema límbico, ou cérebro emocional, aumentava o desejo sexual e emocional, pondo fogo no encontro amoroso deles, fazendo aumentar as suas circulações do sangue, disparando os seus corações, fazendo as suas respirações ficarem ofegantes, eriçando os seus pêlos, enrubescendo a pele e concentrando sangue nas regiões genitais, dilatando-as, provocando o inchaço vaginal nela e a ereção, pujante, nele. E esse fogo do desejo cresceu com voluptuosidade neles, com seus corpos ficando inebriados pela endorfina, com sensações indescritíveis de prazer e satisfação emocional e espiritual. Eles não conseguiram segurar mais a vontade de fazerem amor. A cama redonda quase quebrou de tanto que mergulharam um no outro e foi um ato de amor galopante, levando-os a sentirem as vibrações extasiantes do orgasmo, sentidas como se fossem uma realização espiritual, naquele momento culminante no qual todas as células nervosas de seus cérebros descarregavam a energia elétrica vibratória. O prazer dos dois, com os corpos unidos pelo sexo, era superlativo, era demais! Parecia que uma luz brilhante explodia no centro do prazer, no lado direito dos seus cérebros, enchendo de vivacidade e sensualidade as suas emoções, levando-os a terem uma maior percepção dos sons e grunhidos que faziam, dos movimentos amorosos que faziam com seus corpos buscando uma maior aproximação física e uma maior percepção das cores verdes dos seus olhos, no olhar profundo que davam um ao outro. Nessa hora, inconscientemente, deixaram o lado esquerdo dos seus cérebros em repouso, sem qualquer abstração, sem qualquer pensamento ou raciocínio lógico, sem qualquer intelectualismo de análise, de medição, de classificação, de organização, de contagem... Sentiram apenas a satisfação sexual e a alegria, a serenidade, a paz espiritual e emocional que a acompanham. O que sentiam indicava que os dois, Fellicia e Gabriel, tinham a aptidão neurológica para a felicidade, com uma perfeita harmonização dos dois hemisférios cerebrais e das suas conexões neurológicas elétricas...Depois do êxtase, parece que tinham sido afetados pela anfetamina do amor, a feniletilamine, secretada naturalmente pelo cérebro das pessoas apaixonadas fazendo desaparecer qualquer inibição, qualquer bloqueio. Sentindo-se cheios de amor, um riso contagiou os dois. Começaram a rir de alegria por estarem reencontrando-se... (...) Viviam naturalmente a simplicidade de serem doadores de amor e recebedores do amor do outro. O mundo parecia pequeno para a felicidade que estavam sentindo um com o outro. Sentiam o amor como um lugar onde refugiavam suas vidas, esquecendo o mundo que existia lá fora. Sentiam o amor majestoso como um oceano e infinito como o Universo! Nada mais era importante, só suspirar de prazer, sentindo o amor, adormecendo sorrindo... O quarto era bastante aconchegante, com móveis de madeira bruta, trabalhada artisticamente. A enorme cama de casal tinha espaço suficiente para quatro pessoas e na parede que ladeava a cama, um grande espelho estava fixado. O forte calor que fazia, apesar da deliciosa brisa que entrava pela grande janela envidraçada, levou Fellicia a tirar a minissaia e a miniblusa que usava, revelando toda a beleza nua do seu corpo de mulher de 30 anos, bem queimado de sol, sem marca de biquíni. Deitando-se voluptuosamente na enorme cama, ela convidou Carmem e Gabriel a seguirem o seu exemplo. Carmem, desinibida, foi a primeira a despir-se e deitar ao lado da Fellicia, abraçando-a e dando-lhe um beijo nos lábios, enquanto fazia um carinho nos seios dela. Gabriel teve uma excitação instantânea ao presenciar as duas se acariciando e mais estimulado ainda pela visão de duas mulheres muito bonitas inteiramente nuas à sua frente. As duas sorriram ao olharem para ele e constatarem que ainda estava de bermuda, empinada para a frente pelo membro excitado. Carmem exclamou: Tire logo essa bermuda, Gabriel! Quero constatar o que a Fellicia já me contou, que você é bem dotado! Vamos, não fique inibido, tire logo para eu matar a minha curiosidade de mulher e ver essa pujança que está empinando a sua bermuda! Já estou ficando toda molhada só de imaginar como ele é! ? Quando Gabriel abaixou a bermuda e a cueca, ela exclamou:Uaaaau! Que maravilha de instrumento você tem!E tê-lo todo dentro, ou galopando sentada nele, recebendo o prazer que o dono dele sabe proporcionar! ? Fellicia enquanto elogiava Gabriel estendeu os braços, para que ele fosse deitar-se no meio das duas. Quando ele estava no meio delas, sentindo toda a eletricidade da excitação enorme que fazia avolumar o seu membro, sentiu que a Carmem acariciava-o e puxava-o, pelo membro, para enlaçá-lo com as coxas, com ares de proprietária. Fellicia empurrava Gabriel, instigando-lhe as nádegas com o corpo colado ao dele, enquanto beijava a sua nuca, fazendo-o ficar com o corpo todo arrepiado, como se estivesse com frio. Carmem balançava o corpo enquanto transpirava de prazer e tesão e com um olhar guloso, que ela gostava de usar, aproximou o rosto ao do Gabriel e colou os lábios nos dele. Fellicia incentiva-a a soltar o prazer, a deixar vir a avalanche de prazer. Carmem continuou a mexer o corpo, mantendo enlaçado o membro dele, enquanto ela beijava sofregamente e com paixão os seus lábios. Em poucos minutos o corpo dela começou a estremecer todo com a descarga energética que ela sentia com o forte orgasmo. Gabriel ficou impressionado como ela tinha orgasmos facilmente. Fellicia exultava de alegria ao ver a amiga convulsionada de prazer e depois que Carmem relaxou e abriu os olhos, beijando Gabriel e dizendo um obrigado pelo prazer, ela perguntou a se ele queria chegar ao final.Só se você quiser que eu lhe dê prazer também!Meu querido, eu demoro para chegar a ter prazer logo após o almoço, pois fico preocupada com a digestão. Vamos guardar energia para mais tarde, quando poderemos brincar bastante entre nós, está bom? Eu prefiro agora cochilar um pouco aproveitando esse soninho que a cerveja está me dando..Fellicia, se você não quer usufruir dessa pujança, deixe-me ter a alegria de adormecer com ele dentro de mim. ? E enquanto falava, virou Gabriel de costas e sentou-se, sem a menor cerimônia, no membro dele, engolindo-o inteiro dentro dela. Depois, sem movimentar-se, com os braços segurou Gabriel e rolou de cima dele, deitando-se lado a lado com ele. Ficou quietinha, sem se mexer, apenas olhando nos olhos dele e sorrindo, enquanto ele também permaneceu imóvel, olhando para ela e também, sorrindo. Gabriel sorria para ela enquanto, com uma das mãos, acariciava levemente um dos seus seios. Fellicia, chegando o corpo por trás do Gabriel, enlaçava o corpo dele, colocando por trás uma das suas pernas no meio das dele. E foi assim que os três adormeceram...